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Comissão do Centro Administrativo ouve diretor regional do Sinduscon

Alessandro Maraca e Mauricio Vila Abranches, receberam sugestões do engenheiro José Batista Ferreira e do Coordenador da Comissão de Direito Urbanístico da OAB, Roberto de Almeida
Comissão do Centro Administrativo ouve diretor regional do Sinduscon

Foto: Aline Pereira

 

Realizada na Câmara, dia 21 de agosto, mais uma reunião da Comissão de Estudos que analisa a criação de um Centro Administrativo unificando todos os órgãos da administração do Município. Estiveram presentes o Alessandro Maraca (PMDB), presidente da Comissão, Maurício da Vila Abranches (PTB), membro da comissão, Dr. Roberto de Almeida Guimarães, coordenador da Comissão de Direito Urbanístico, Habitacional e Regularização Fundiária da OAB/SP, e o engenheiro José Batista Ferreira, diretor regional do Sinduscon. 

O Vereador Maraca destacou a economia que a criação de um centro administrativo traria à cidade, lembrando que só os imóveis da Sede da Secretaria da Saúde, da Secretaria da Fazenda e o almoxarifado da Secretaria da Saúde, na Avenida Francisco Junqueira, somam R$100 mil por mês. O total gasto em aluguéis chegaria a R$6 milhões, que segundo ele é metade do orçamento anual de uma Secretaria como a de Cultura ou do Esporte.

O Engenheiro Batista apresentou um documento do Sinduscon chamado “Sugestões sobre a gestão da cidade” que teria sido encaminhado aos dois candidatos a prefeito antes do 2º turno, em 2016. Este texto já apresentava a ideia de unificar as secretarias em um só local, o que tornaria mais prático um diálogo constante entre prefeito e secretários. Uma de suas sugestões é que alguns imóveis ociosos da Prefeitura sejam vendidos para custear a construção do centro.

Batista também lembrou que existem outras possibilidades além da antiga Cianê, como os antigos galpões da Ceagesp na Avenida Bandeirantes, ou uma área próxima a uma agência bancária na Zona Sul, e que todas têm limitações e vantagens. Por último, afirmou que em cerca de 15 anos o investimento seria pago, e que seria importante até para sediar a Região Metropolitana que haja um local adequado para reunião.

Ele cita que em Jundiaí existe uma parte do prédio para setores privados como agências bancárias, correios, lanchonete, xerox e outros serviços, e que a ideia de locação dos espaços ajudaria a custear o empreendimento.

A Parceria Público-Privada (PPP) foi defendida pelo advogado Roberto de Almeida, que acredita que falta vontade do setor público para a melhoria dos serviços oferecido aos munícipes. Segundo o advogado, a construção de um Centro administrativo dará um atendimento mais digno à população.